28.8.08

Está explicado


O meu tentou toda a santa noite, dos últimos 6 anos


25.8.08

Carta de Natal antecipada

Querido Pai Natal,

és uma merda !

Trabalhas uma noite por ano e toda a gente te adora mesmo assim. Não sei quem te paga, por isso devo ser eu de alguma maneira. Tens concerteza acesso a mão de obra barata e ninguém me tira da cabeça que os teus duendes são putos. Se calhar na Lapónia o trabalho infantil é legal, só isso justifica que vivas num sítio onde não se vê o sol o ano todo. Só assim se justifica que continues a ser financeiramente viável com quantidades massivas de produção todos os anos (nem os chineses aguentam). Andamos nós a tentar manter cá a AutoEuropa, quase vendemos a bandeira cum carago, e tu deslocalizas-me o Natal, xiça !!

Mas o que me mete mais raiva é mesmo o ano todo que tens de férias, meu cão !

Este ano fui uma boa menina, buli que nem uma porca sem receber durante os primeiros 6 meses, buli ainda mais uns tantos para acabar o curso e ando há ainda uns 2 meses enfiada em casa, sem ver sol ou homens bonitos a correr atrás de bolas na areia, para fazer uma tese que ninguém vai ler para ser mestre por imposição !

Tenho as costas desfeitas da cadeira que foi feita para jantar e não para teses de mestrado-à-bolonhesa e engordei ! No Verão não se engorda porra ! No Verão não se tem olheiras, nem a cara verde. A minha barriga está da cor das minhas nádegas bolas !!

Por isso odeio-te por estares de férias o ano todo, por teres quem trabalhe por ti, por só bulires uma noite e mesmo assim teres sempre um ar alimentado. És um inútil e todos te adoram. E deves estar agora num resort qualquer numa qualquer ilha do índico a bebericar um qualquer cocktail com sombrinha de papel enquanto passeias a mão pelo rabiosque de babes se sentam no teu colo.

Odeio-te.

Por isso, por ser tão boa menina e para que pare de te odiar (sim, porque és o cúmulo da necessidade de aceitação, seu hipócrita) Querido Pai Natal, este ano, quero FÉRIAS. E das boas estamos entendidos ?

Um beijinho sentido

R


21.8.08

Mas afinal o que andamos fezendo ?

Tese:
"proposição que se apresenta para ser defendida, no caso de impugnação;
conclusão de um teorema;
trabalho original;
proposição apresentada nas escolas superiores pelo candidato ao mestrado ou ao doutoramento;"

Feze:
"sedimento de um líquido;
borras;
escória;
matérias fecais;

escória da sociedade;

enfado;
canseira;
mau humor."

Sim.... é mais isto, de facto...

18.8.08

Amor e Suinicultura

Sobre as amizades coloridas, diz a antiga sabedoria ibérica, nas palavras de uma sábia mulher:

"Não ter de aturar o porco e gozar o salsichão quando se quer"

Gracias M.

15.8.08

Nada - Amore Disperato

Estou absolutamente obcecada com esta música !


E é do meu ano !!!!

12.8.08

Tudo por eles

11.8.08

"E com um brilhozinho nos olhos
tentamos saber
para lá do que muito se amou
quem éramos nós
quem queríamos ser
e quais as esperanças
que a vida roubou

E olhei-o de longe
e mirei-o de perto
que quem não vê caras
não vê corações
e com um brilhozinho nos olhos
guardei um amigo
que é coisa que vale milhões"

7.8.08

Agosto - Entrada Livre

Ninguém lê isto, principalmente se considerarmos que 1 dos meus dois leitores está de férias no meio de sabe-se lá onde. Mas seja como for, continuo produzindo bloguisses para o vazio.

Desta feita ficam algumas recomendações musicais lisboetas, com particular destaque para as gratuitas e ainda mais para o Jazz. Não nos podemos queixar de falta de oportunidade para um bom programa musical comportado por todos os bolsos nesta nossa Grande Alface.

Aqui fica:

Pleno Out Jazz - o chá é bom, o Jazz também. Em Agosto é no Parque Eduardo VII - dois concertos todos os domingos às 17h e às 19h até dia 28 de Setembro. Em Setembro muda-se para o Jardim da Estrela.

Jazz às 5as - nunca falha, o CCB traz-nos às 5as feiras Jazz na Cafetaria Quadrante, a partir das 22h.

Sylvie C. - A piquena define o seu novo projecto como
“pop poético-rock”. Domingos, 2as e 3as no Casino de Lisboa a partir da 00:10. Recomendo que vejam a restante Programação de Verão deste casino onde o casino passa despercebido.

MM Café - no foyer do Maria Matos, já de si agradável, temos aos Domingos, 21:30 uma "viagem pelos sons mais cool do panorama nacional" e na segunda 3ª feira de cada mês, 22h (não sei até quando) bandas emergentes ocupam o palco. Também têm espectáculos de stand-up e de cantores improváveis Servem brunch ! (nada a ver mas é sempre bom demarcar)

O Metro Convida - às 4as, em jeito de comemoração dos 60 anos do Metro de Lisboa, há actuações de música clássica, jazz, blues, bossa nova e música electrónica em algumas estações. 17:30 h

E está assim feito o serviço comunitário da semana

Bons concertos

Ma que Belo


Já não está no King, felizmente fui ao último dia. Mas já circula em meios menos.... lícitos



6.8.08

Justiça no Território ?

"É no secretismo dos gabinetes que germinam os maiores crimes de urbanismo e ordenamento do território. Mas não há nada de subterrâneo nas suas consequências: as provas do crime estão bem visívies. Os edifícios estão aí, entrando pelos olhos dentro. Porque não actua, então, a Justiça?"


Paulo Morais, "Jornal de Notícias", 6 de Agosto de 2008

5.8.08

Writer's Block

3.8.08

Kaffeehaus no Chiado

Por mim, passava lá a vida.

Deve ser delicioso no Inverno, daqueles onde o chá que pedimos para aquecer os tornozelos e o apfelstrudel para a alma pedem um bom romance e horas de faz-nada. No Verão os jarros de limonada são de chorar por mais, mas eu acompanho-os com uma revista ou um jornal (mais estival, light, light).
A decoração está fantástica, o pormenor das duplas portadas de madeira transporta-nos para os cafés de Viena (a confirmar, a confirmar), o ambiente é requintado (não estou satisfeita com este termo) mas despretensioso.

Servem BRUNCH ao fim de semana (siiiiim !!!) e as sobremesas são ai-mãe-que-bom !

Vale a pena. Encontrei sem dúvida o meu novo cantinho-socorro-estou-a-enlouquecer.

Curiosidade: o menu está em alemão, com tradução em português.




Fica a citação da Timeout:

"Chama-se Kaffeehaus e abriu as portas há um mês. A localização, junto ao Teatro São Carlos, foi obra do acaso, mas não podia ter sido um acaso mais feliz: o palco número um da ópera na cidade de Lisboa é o vizinho perfeito para este café austríaco que quer “ter os elementos do típico café vienense, mas de uma forma moderna.”

Quem o diz são os proprietários, Christoph Hubmayer e Konrad Tretter, dois amigos e viajantes compulsivos, que depois de muitas férias passadas em Lisboa, resolveram mudar-se de armas e bagagens para cá. E lançaram-se nesta aventura por conta própria.

Bem vistas as coisas, a tradição do café-tertúlia – onde copos, pratos e livros se juntam à mesma mesa – tem um paralelo óbvio no passado lisboeta. Basta pensar no Nicola, n’A Brasileira, no Martinho da Arcada. E em todos os espaços, mais recentes, que têm feito renascer essa alma antiga num novo corpo.

Neste Kaffeehaus, porém, em vez de bicas e pastéis de nata comem-se wiener schnitzel, altwiener saftgulasch e outros sons estranhos que se traduzem em pratos tradicionais austríacos (escalopes de porco com salada de batata e guisado de vaca), cafés com chantilly e doçaria tentadora, incluindo o tão famoso bolo de chocolate (sachertorte).

Isto porque o Kaffeehaus é uma espécie de ovo kinder: é café, é restaurante e ao fim-de-semana ainda tem um brunch com sabor a Áustria. Mais: nas noites de sexta e sábado transforma-se em bar e o horário estica até às duas da manhã.

Quem cozinha é Konrad – estudou hotelaria e catering em Viena – e outra austríaca, Katarina, trata das sobremesas. Todos os dias ensaiam uma ou duas novas criações (abaixo a monotonia dos menus!), que se escrevem a giz no armário acima do balcão, para português ver e provar. Foi ideia de Michael Krepp, primo de Konrad, o arquitecto que ajudou a dar o ar sóbrio e contemporâneo ao espaço. Um olho no conforto, outro na funcionalidade. Basta ver o pormenor dos candeeiros extensíveis, que se puxam da parede até às mesas sempre que se queira folhear uma das muitas revistas ou jornais expostos. Os sofás de pele estão mesmo a pedi-las.

As cadeiras vieram da Áustria, mas são uma excepção. Tudo o resto “foi trabalho manual”, explica Christoph, feito entre o Chiado e o Bairro Alto. Não o Bairro Alto das lojas fashion, mas o do estofador e da oficina de rua.

E preços? Os pratos andam entre 8 e 13 euros; o brunch completo custa 8,90. Konrad garante que “é o preço justo para a qualidade dos produtos. É tudo fresco, não usamos pré-preparados, a comida é tradicional e caseira.” E diz ainda que há mais pontos de contacto entre a cozinha austríaca e a portuguesa do que as pessoas imaginam. Nas paredes, a ideia é fazer a mesma ponte: uma delas já está forrada de posters. Filmes, concertos, peças de teatro – “para estarem sempre a par do que se passa por lá”, avança Christoph – e a parede ao lado está reservada para a movida local. Um expresso Viena-Lisboa, com bilhete de ida e volta.

Kaffeehaus. Rua Anchieta, 3.
21 095 6828. Ter a Qui, das 11.00 às 00.00; Sex e Sáb das 11.00 às 02.00; Dom das 11.00 às 20.00"

1.8.08

Help !

Alguém sabe porque é que a barra lateral (à direita) não se vê no Internet Explorer !??!?

Raios partam a Microsoft...

Porque ninguém me tira Alfama



Porque tem a casa mais estreita de Lisboa e o maior Mosteiro
Porque tem prédios de gaveto grenás
Porque a
nobreza já partilhou paredes com a humildade
Porque a casa dos meus sonhos é lá
Porque os arcos de autor levam a becos anónimos cheios de história
Porque saiu pelas Portas do Sol e está sempre Linda !

Pelas águas frescas que um dia nela correram e saciaram toda a cidade
Pelo Tejo
Pelos Santos a que me arrependo sempre de ir
Pela Sardinha
Pelo Arroz Doce da Tia Beatriz (que faz a pessoa feliz)
Pela calçada imunda

Porque é Linda
Porque é Minha